sexta-feira, 8 de maio de 2009

History

The group:
The musical group SaGRAMA was founded in 1995 within the Conservatório Pernambucano de Música by the teacher and flute player Sérgio Campelo. SaGRAMA brings its own elaborate,
erudite language to bear on folk themes from the popular culture of the northeastern
Brazilian state of Pernambuco. Its nine musicians play both erudite instruments (such as double bass, flutes, clarinet, bass clarinet, marimba, snare drum, tom-toms) and popular instruments
(such as caboclinhos arrows, maracatu alfaia, pífanos, ten-string guitar). This blend of acoustic instruments create a wealth of sound effects achieving an intricate, exotic sound tapestry.
Awards: First prize for music in 1998 Prêmio Aeso de Cultura Pernambucana (given to groups which spread the culture of Pernambuco). Homage in the 23rd Baile dos Artistas in 2001, for musical prominence. First prize for music in the 2002 Prêmio Bandepe Valor Pernambucano Arte e Cultura.
CDs:

SaGRAMA has five CDs recorded and available in Brazil:

1st CD - Sa grama was finalist of the 1998 Sharp Awards in the instrumental music category. (1998, LG label)

2nd CD - Engenho was released in 1999 in Recife and in 2000 in the city of Rio de Janeiro and the state of São Paulo. (1999, LG label)

3rd CD - Trilha sonora - O Auto da Compadecida (soundtrack) has been widely acclaimed by critics and public alike. (2000, Natasha label)

4th CD - Tábua de pirulito was released in Brazil in 2002. Among the many musicians taking part are Quinteto de Cordas da Paraíba (string quintet), guitarrist Fred Andrade, drummer Ebel Perreli, percussionist Homero Basílio, and the children from Daruê Malungo. (2002, LG label).

5th CD - Trilha sonora - O Brasil-Império na TV (soundtrack) is a recreation of Brazilian music during the Empire: SaGRAMA uses its own language and instruments.

SaGrama's music can also be found: In the mini-series and in the featurelength
film O Auto da Compadecida**. In 1998, SaGRAMA wrote and recorded the soundtrack for this television miniseries based on a play written by Ariano Suas suna. The mini-series was directed
by Guel Arraes and broadcast by Rede Globo channel. Retaining this original soundtrack, the series was re-released in 2000 as a feature film that broke all boxoffice records. In the 35mm clip of the track Mãe dos homens. This clip was directed by Guel Arraes and Lula Queiroga and released in 2000. This musical theme accompanies the character of Compadecida, played by Fernanda Montenegro in the feature-length film O Auto da Compadecida. The clip includes some footage from the film itself. In the film in eight episodes O Brasil-Império na TV**. In 2002, SaGRAMA wrote and recorded the soundtrack for this film directed by Fátima Accetti and
Cynthia Falcão for broadcasting to millions of Brazilian students on educational TV and video.

In the choreography of the Brazilian Olympic Synchronized Swimming Team in the Pan-American Olympic Games in Winnipeg (Canada)*.

In the 35mm short-length films: O velho, o mar e o lago**, A composição do vazio*. In the videos: Carnavais*, A estética do cangaço*, Brasil- Portugal-500 anos*, O Dom da sabedoria*, Vila do céu*.

In the cd-roms: Viagem em torno de Gilberto Freyre*, História (nem sempre) bem humorada de Pernambuco* .

In the theatre plays: A ver estrelas...** (music created in association with João Falcão), A máquina*, Terra adorada*, Mamulengo sorriso* .

In dance performances of the companies: Cia de Dança Perna de Palco (from Pernambuco)*, Trupe do Passo (from Rio de Janeiro)*, Balé Íris de Alagoas (from Alagoas)* and Vias da Dança (from Pernambuco)*. SaGRAMA performs in theatres, foundations, universities, festivals, libraries and schools.
* Using material previously released on CD.
** Musical direction and creation of the original
soundtrack.

“Unquestionably, the instrumental music from the northeast has a special place in the canon
of Brazilian music. Ever since the Armorial Movement, led by Ariano Suassuna, northeastern
music has been covered extensively in the media, attracting not only various studies on
the subject, but also composers and musicians from later generations who became fans of the
movement. The excellent SaGRAMA, formed by teachers at the Conservatório Pernambucano de Música, was to continue this trend. Its musicians belong intrinsically to the generation of musicians influenced by the Armorial Movement. The varied repertoire on this CD, with its
expressive strength, conveys the musical essence of the soul of the northeast of Brazil. These works clearly show the amazing virtuosity and versatility of the musicians of the group. Those who appreciate good music will know how to enjoy the message of SaGRAMA and will await the new pleasures offered by future releases.”
Clóvis Pereira

Clip 5 SaGrama & Cia de Dança Perna de Palco

Dímas Sedícias - Mária, Maria, Mariá

quinta-feira, 7 de maio de 2009

quarta-feira, 6 de maio de 2009

terça-feira, 5 de maio de 2009

terça-feira, 21 de abril de 2009

DISCOS

SaGRAMA
Talvez um ouvinte belga ou canadense possa sentir na música instrumental do SaGRAMA apenas o que ela tem de música – música meramente som, meramente beleza para os sentidos. Para um nordestino, no entanto, ela é uma música encharcada de contexto. Cada melodia e cada cadência vem arrastando consigo um sem-número de paisagens, nomes, rostos, histórias, recordações. A música tem esse aspecto curioso, de ser talvez a mais abstrata das formas de arte, e ao mesmo tempo atingir diretamente nossa memória emotiva, e despertar num instante todo um cenário de referências concretas. Um simples toque de percussão, um simples dueto de violas traz consigo uma sociedade inteira, um modo de vida, uma fatia da História, um momento da nossa infância. As emoções humanas são as mesmas em todo canto, mas em cada lugar são moldadas pelo ambiente e pela cultura. Em termos de Arte, uma emoção é a soma entre a emoção pura, primordial, e o contexto que a modificou. É esse contexto que dá aos nossos sentimentos o sotaque de um povo, a fisionomia de um lugar, assim como o ar que respiramos é sempre o mesmo, mas se transforma num som diferente ao ser modulado por uma flauta ou uma sanfona.Existe música universal. Não porque ela brote no universo inteiro ao mesmo tempo. Cada música nasce em um lugar, tem o perfil daquele lugar, mas a partir dali se expande em círculos cada vez mais largos. Em alguns casos ela se universaliza pela força simples de suas formas, capazes de encantar quem tenha sensibilidade para entendê-las. Em outros, porque atinge platéias informadas sobre seu contexto de origem e interessadas em conhecê-lo melhor através da música que produz. E em outros, ainda, pelo poder multiplicador do investimento comercial. Este disco do SaGRAMA tem um grande número de canções familiares ao público brasileiro; ali estão Luiz Gonzaga, Alceu Valença, Quinteto Violado, tantos outros. Mesmo quando emergem as composições originais do grupo, logo percebemos os timbres, as texturas sonoras, as tensões e resoluções melódicas tão familiares à nossa maneira nordestina de imaginar a música. Mas existe nessas melodias o dedo erudito, que provoca deslocamentos sutis, fazendo com que a frase musical que nos parece familiar seja composta de outras notas, que não são exatamente as mesmas em que pensaríamos instintivamente. Não se deve, contudo, ficar repisando essa distinção entre popular e erudito. Há um movimento instintivo na nossa cultura no sentido de achar que são modos antagônicos de criar, ou, na melhor das hipóteses, que o popular é uma forma rudimentar de criação e o erudito é o objetivo final desse processo. O modo popular e o modo erudito de fazer música são caminhos diferentes, mas que podem convergir. São reflexo de uma sociedade com diferentes culturas justapostas. São linguagens entrelaçadas, simultâneas; existem para se interferir mutuamente, não para se transformarem uma na outra. Na música do SaGRAMA, esses dois modos se combinam como se combinam numa xícara o leite e o café; a boca que procura o sabor de um ou do outro nunca deixa de encontrá-lo. É o mesmo território fronteiriço onde atuam dois dos convidados deste disco, Wagner Tiso e Yamandu Costa. Músicos para quem, antes das categorias e das nomenclaturas, vem a substância sensorial da música. A música que vale por si mesma, antes dos contextos culturais; e, entrelaçada a ela, a música-referência, a música que reconhece os contextos de origem, percebe a verdade humana por trás da beleza abstrata, e dialoga também com ela.

“O maestro Sérgio Magnani, em seu livro Expressão e Comu nicação

na Linguagem da Música, escreveu, em uma ligeira análise sobre o novo e o original: ‘Há épocas, como a atual, que parecem obcecadas pela preocupação de descartar tudo o que pode lembrar o passado, mesmo sendo ele recente’. No momento em que o trabalho musical estabelece, como prioridade o entendi mento desse passado, descartá-lo seria, não apenas um ato inadequado, mas, impossível. Chega-se, então, ao âmago da questão. Como fazer com que o passado se assemelhe ao novo? Magnani acentua, ainda em seu livro: ‘O novo como tal não importa, sim enquanto original; porque o novo pode se repetir como nos processos tecnológicos e na produção artesanal de interesse, unicamente, profissional mas só o original é irrepetível’.

O escritor Unamuno registrou em seu prólogo às poesias escolhidas de Machado: ‘a originalidade não consiste na novidade dos temas, mas na maneira de os sentir’. Eu acrescentaria: e de os transmitir. É o que ocorre com essa parceria SaGRAMA e o Projeto 500 anos - Um Novo Mundo na TV, da Fundação Joaquim Nabuco, através da Massangana Multimídia Produções. Esta série de vídeos com bonecos iniciada em 1998, focaliza a formação e o desenvolvimento de nossa sociedade, atingindo um público de 28 milhões de alunos da rede pública, em todo o país através da TV Escola do Ministério da Educação. Para criar a trilha sonora do módulo `Brasil-Império’, foi escolhido o grupo SaGRAMA. A direção musical do trabalho é de Sérgio Campelo, líder do grupo composto por músicos de formação erudita adquirida no Conservatório Pernambucano de Música, instituição que vem projetando verdadeiros destaques na música brasileira. No caso espe cífico deste trabalho, o SaGRAMA procura reinventar a música do Brasil na época do Império. Este cd conta, ainda, com a participação especial do grupo Faces do Subúrbio, na faixa Antigos Privilégios. Trata-se de uma banda formada por jovens do Recife, que agrega o rap à música popular regional. Formada em 1992, tem três cds gravados, o último com indicação para o Grammy. São parcerias como essas, que afirmam cada vez mais, a competência do homem do nor deste brasileiro.”

Renato Phaelante


“O velho apartheid populares e eruditos é derrubado por Tábua de pirulito, o quarto disco do grupo pernambucano SaGRAMA. Mas trata-se de uma demolição sutil, integradora, onde os dois canais fundem-se numa proposta que o diretor musical Sérgio Campelo, autor da maioria dos arranjos e de cinco das 17 faixas, identifica com o conceito armorial. Ex-integrante (durante três anos) do Quarteto Romançal, vinculado ao movimento fundado pelo teatrólogo Ariano Suassuna nos anos 70, Sérgio assinala linhas paralelas com esse ideário, a partir da formação clássica do SaGRAMA. Criado em 1995 no Conservatório Pernambucano de Música, o grupo confere tratamento ca me rístico à música popular nordestina, incluindo a folclórica. Em Tábua de pirulito há até uma estilização de música indígena, na faixa Cauin. Três vozes se repetem em situações diferentes, um flautim emula a gaita enquanto o ritmo é palmilhado por maracas, ‘instrumento de percussão comum aos índios fulni-ô de nossa região’, descreve. Com o nome garimpado numa escala musical de origem indo-européia, o SaGRAMA tem feito carreira à margem do mercadão com discos encaixados em projetos de incentivo cultural. Mas desde o de estréia, em 1998, que levou o nome do grupo e vendeu 11 mil cópias, o SaGRAMA moldou seu público. Em 2000 foi lançado Engenho e no ano passado o país inteiro ficou conhecendo sua trilha sonora para o filme O Auto da Compadecida, adaptado da montagem de TV de Guel Arraes da peça escrita por Ariano Suassuna. Devotado ao acústico, o noneto é formado por Campelo, Frederica Bourgeois (flautas), Crisóstomo Santos (clarinete), Cláudio Moura (viola nordestina), Fábio Delicato (violão), João Pimenta (contrabaixo), Antônio Barreto (marimba), Gilberto Campello e Tarcísio Resende (percussão). ‘Mas todos tocam vários instrumentos o que dá ao grupo uma boa opção de timbres’, define o líder.

A propósito, os arranjos têm a preocupação de não identificar a condução do tema por um único instrumento, evitando a linearidade. Há freqüentes contrapontos, jogo de vozes e a intervenção de instrumentos pouco usuais como marimba, vibrafone, clarone, xilofone, viola nordestina, contrabaixo, flautas de vários tipos (o que permite o recurso uníssono muito usado nas primitivas bandas de pífanos) e a popular rabeca. Na área de percussão a folia é ainda maior: tom-tons, timbales, gongo, latas, prato suspenso, multi-ganzá, chimbal, ovinhos, moringa de três bocas, caixa-clara, alfaia de macaíba (típica do maracatu), caxixis e obviamente pandeiro, triângulo e zabumba. ‘No novo disco procuramos buscar gêneros que não entraram nos anteriores’, separa Campelo, indicando entre eles o reisado da faixa de abertura Guerreiro do além-mar, a chegança de Gajeiro (com participação especial do Quinteto de Cordas da Paraíba) e a Louvação, que nomeia a composição lenta, evocativa de Cláudio Moura, pontuada por vibrafone e surdão. Pé de camurça, por sua vez, baseou-se na ‘La ursa’ a brincadeira de crianças que saem batendo lata e pedindo dinheiro no carnaval do Recife. Outra jóia do repertório é a Rabecada, composição do maestro de frevos José Menezes (não confundir com seu homônimo mago das cordas, radicado no Rio). A elaborada trama orquestral (onde dialogam flautas, clarinete, viola, violão, baixo e percussão) permite ao solista convidado, Yerko Pinto (1º violino do referido Quinteto de Cordas da Paraíba) altos vôos no instrumento considerado primitivo. Há ainda temas de latitudes estéticas diversas como o baião Cantiga, o quadrilheiro Carnavá na roça e o agalopado Lamento ribadêro. Não falta nem o básico Luiz Gonzaga numa composição menos difundida, a toada Légua tirana (parceria com Humberto Teixeira, lançada em 1949), relida num dolorido contraponto de valsa. O disco é dedicado a outro criador de peso, o maestro Dimas Sedícias, da cidade de Bom Jardim-PE, que faleceu em setembro passado, aos 71 anos. ‘Ele era um entusiasta do SaGRAMA. Aparecia nos ensaios, fazia arranjos, trazia músicas novas’, recorda Campelo. Do celebrado, além de Pé de camurça (com Ro mero Amorim), foram escolhidas Papagaio de papel e Brilhareto. Outros eloqüentes exemplos que acasalam com perfeição o eco das ruas nas salas de concerto.”

Tárik de Souza


João Falcão


“O nordeste brasileiro continua dando provas de imensa vitalidade cultural. O trabalho de seus artistas – instrumentistas e compositores – no campo da música é o mais significativo atestado de sua riqueza cultural. Uns menos e outros mais declaradamente, mas todos vimos nos beneficiando das fontes populares da cultura nordestina. O mais novo trabalho dos jovens músicos do SaGRAMA é uma evidente demonstração da filiação que esses artistas têm para com a música do seu povo. Gêneros musicais já tradiciona lizados como o frevo, o maracatu, o baião, etc, e outras formas reelaboradas de música instrumental são apresentados por um grupo de instrumentistas afinados em colaborar verdadeiramente com o espírito da música. Contando com um variado naipes de instrumentos, os músicos do SaGRAMA avançam na direção de uma música cada vez mais refinada, mas que não perde sua capacidade de seduzir. Digo isso porque a sua música tanto se escuta com os ouvidos quanto com o corpo todo. Agora memo, enquanto escrevo essa apresen tação, escutando as músicas que compõe o cd, já me levantei umas duas ou três vezes para saracotear o corpo no meio da sala. O trabalho do SaGRAMA vem contrariar esse conceito tão difundido pela ideologia cultural dominante de que boa arte é chata. Esse é mais um desses deformados e deformadores conceitos que nos empurram diariamente pela mídia massifica dora e irres ponsável. A música do SaGRAMA é música boa. É aquela música que divertindo-nos, alegrandonos, comovendo-nos também nos educa e eleva.”

Antonio Nóbrega

“Indubitavelmente, a música instrumental nordestina ocupa hoje

um lugar de destaque na discografia musical brasileira. A partir do Movimento Armorial, conduzido por Ariano Suassuna, nossa música instrumental começou a ocupar importantes espaços na mídia, atraindo para suas fileiras não somente vários estudiosos do assunto, como também os compositores e intérpretes das gerações que se seguiram ao movi mento. O SaGRAMA, excelente grupo formado por professores do Conser vatório Pernambucano de Música, não poderia ser exceção à regra: eles pertencem de fato à nova gera ção dos artistas influenciados pelo Movi mento Armorial. O variado elenco das músicas apresentadas neste CD, pela sua força expressiva, traduz a essência musical da alma nordestina. As obras aqui executadas demonstram com clareza a excelente virtuo sidade dos componentes do grupo, intérpretes de grande versatilidade que são. Com a certeza de que os apreciadores da boa música saberão ‘curtir’ o recardo aqui dado pelos componentes do SaGRAMA, só lhes resta esperar que venham mais outros CDs do grupo: um novo deleite para os que apreciam a boa música instrumental. Gratificados estarão certamente os compositores que tomaram parte no CD. De parabéns os produtores do disco, os parceiros culturais que acreditaram no projeto, e ainda LG Projetos & Produções Artísticas, cuja participação foi decisiva para lançar o excelente som do grupo SaGRAMA na discografia brasileira.”

Clóvis Pereira


Galeria de Fotos





Músicos





Sérgio Campelo
Coordenação Geral, Direção Artística, Compositor, Arranjador, Flauta, Flautim, Pífano e Acordeon
Natural de Recife/PE, iniciou seus estudos musicais no Conservatório Pernambucano de música e graduou-se em Bacharelado em Música com especialização em flauta transversa na Universidade Federal da Paraíba. Tem cursos de aperfeiçoamento nos estados da Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Fez o curso de especialização da música moderna para flauta no Conservatório ERIK SATIE em Paris (França), como bolsista do governo Francês.

Realizou diversos recitais com os principais pianistas do Recife. Foi solista convidado de Grupos de Câmaras e Orquestras Sinfônicas do Nordeste.

Foi flautista integrante do QUARTETO ROMANÇAL durante 3 anos, onde participou de varias turnês e da gravação dos dois CDs do grupo, sendo um deles, em um dos estúdios mais conceituados do mundo em Oslo, na Noruega.

Como compositor e arranjador tem feito trabalhos diversificados para grupos de câmara do Recife. Foi arranjador no 1º Festival Internacional norte/nordeste de Flautistas e compôs uma obra para ser executada no encerramento do festival, pelos flautistas convidados da Europa, EUA e Brasil.

Foi Coordenador durante 2 anos da ABRAF (Associação Brasileira de Flautistas) na região norte/nordeste onde realizou cursos, concursos e encontros de flautistas.

Obteve o 1º lugar no “1º PRÊMIO BANDEPE VALOR PERNAMBUCANO ARTE E CULTURA / 2002”  na categoria Música.

Tem feito trilhas originais e direção musical, onde destacam-se os seguintes trabalhos.

FILME(35mm)   -  O Auto da Compadecida   (Autor da trilha sonora original)

CURTA(35mm)  - O velho, o mar e o lago (Diretor musical e autor da trilha sonora original)     
                         - A história da eternidade (Diretor musical e autor da trilha sonora original)           
                         - Isabel (Diretor musical e autor da trilha sonora original)  
                         - Rapsódia para um homem comum (Diretor musical e autor da trilha sonora original)     
                         - A Árvore sagrada (Diretor musical e autor da trilha sonora original)  

VÍDEO             - O Brasil-Império na TV      (Diretor musical e autor da trilha  sonora original)        
                        
TEATRO     - À ver estrelas... (Diretor musical, autor da trilha sonora original e arranjador                          das canções do diretor geral  João Falcão) 
                         - Fernando e Isaura  (Diretor musical, autor da trilha  sonora original e arranjador das canções do diretor geral Carlos Carvalho)  
                         - Quem tem, tem medo - Portugal (Diretor musical, autor da trilha  sonora original em parceria com o músico Português Ricardo Dias)                           
                         - Histórias de Alem-mar - Holanda (Diretor musical, autor da trilha  sonora original)                            

Atualmente, é membro da Academia Pernambucana de Música na cadeira n°23, é supervisor do departamento de sopros do Conservatório Pernambucano de Música, vem participando de diversas gravações profissionais, como flautista e arranjador. Tem feito trilhas originais e direção musical em peças teatrais e cinema. É flautista da Orquestra Sinfônica do Recife, desde 1985 e professor de flauta transversa do Conservatório Pernambucano de Música, desde 1989. Vem realizando também neste conservatório, trabalhos de música de câmara com professores e alunos onde realizou e criou, em 1995, o grupo SaGRAMA.



Claudio Moura

Natural de Recife/PE é formado em Bacharelado em Violão pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) e Licenciatura em Música pela UPE (Universidade de Pernambuco). Fez cursos com renomados professores do Brasil e do exterior, entre eles, Turíbio Santos, Daniel Erni e Mário Ulloa.

Como instrumentista tem participado ativamente do cenário musical brasileiro tocando com vários grupos e artistas, dentre eles: Orquestra Armorial de Pernambuco, Orquestra de Cordas Dedilhadas, Oficina de Cordas, Eraldo Monte, Teca Calazans, Elza Soares, Antúlio Madureira, e outros.


Tem participado também de diversos festivais nacionais e internacionais: Festival de Campos do Jordão, Free Jazz Festival, Montreux Jazz Festival, XVII Festival de Música Caribenha em Satiago de Cuba, entre outros.


Foi finalista do 1º PRÊMIO SYNGENTA DE MÚSICA INSTRUMENTAL DE VIOLA em São Paulo.

Foi jurado do Concurso de Música Carnavalesca Pernambucana nos anos de 2005 e 2006 e responsável pela Adaptação e Direção Musical da Ópera Infantil O Cavalinho Azul de Tim Rescala baseada na obra de Maria Clara Machado, encenada na cidade de Olinda no ano de 2005.

Possui alguns de seus trabalhos gravados em CDs: "Pernambuco's Music - Brazil" (Nimbus Record - Inglaterra), "Amazônica" (Sony Classical - EUA), "Orquestra Armorial" (Brasil).


Têm trabalhos publicados no I e II Congresso de Iniciação Científica da UFPE, intitulados “TÉCNICAS DE GRAVAÇÃO DIGITAL” e “MIDI EM AMBIENTE MULTIMÍDIA – PROGRAMAÇÃO E SONORIZAÇÃO”.

Atualmente é assistente de direção artística e arranjador do grupo SaGRAMA, vem participando de diversos grupos de câmara, música popular, folclórica, etc... e de inúmeras gravações profissionais como diretor musical, violonista, violeiro e arranjador. É professor de Violão Erudito do Centro de Educação Musical de Olinda, desde 1992 e do Conservatório Pernambucano de Música, desde 1995. É também professor de produção fonográfica Faculdades Barros Melo em Olinda-PE


Frederica Bourgeois

Natural de Recife/PE, iniciou seus estudos musicais no Conservatório Pernambucano de Música.

Participou de diversos festivais nacionais e internacionais de Flauta com renomados Professores do Brasil e do exterior.
Atuou profissionalmente em diversos grupos de câmara e orquestras como: Orquestra de Câmara do Conservatório Pernambucano de Música onde atuou como solista; Oficina de Cordas onde excursionou pelo Brasil, além de realizar diversos recitais solos.

Participou também de gravações de diversos CD's como: "Amazônica" Sony Classical - USA, "Bloco da Saudade", "Opereta do Recife", "Paranambuco", entre outros.

 Tem participado de diversas gravações profissionais tanto na área popular como na erudita.

Atualmente está cursando
Licenciatura Plena em Música pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). É flautista da Orquestra Sinfônica do Recife, Professora do Conservatório Pernambucano de Música e integrante do grupo “SaGRAMA”.






Crisóstomo Santos



Natural de Moreno, PE, iniciou seus estudos na Escola de Música do Sesi-Moreno. Estudou no Centro Profissionalizante de Criatividade Musical de Recife e graduou-se em Baharelado em Clarinete pela Universidade Federal da Pernambuco.

Participou de cursos em Brasília e na Bahia. Teve aulas com professores clarinetistas da França, Estados Unidos, Alemanha, Japão e Argentina.

Atuou como convidado da Orquestra de Câmara da Universidade Federal de Pernambuco.

Foi regente titular da Banda da Cidade de Moreno e da Banda do Sesi-Camaragibe.

Desde o ano de 2000 é responsável pela direção musical e regência do BLOCO LÍRICO FLOR DE EUCALIPTOS da cidade de Moreno.

Participa desde 2010 como professor clarinetista de todas as edições do PROJETO BANDAS DE PE. O Circuito é promovido pelo Conservatório Pernambucano de Música e tem como proposta levar para as instituições de ensino e filarmônicas de diversas cidades do Estado, além de difundir a música executada pelas bandas e despertar o interesse pela música instrumental.

Atualmente, é diretor musical e professor do Movimento Pró-criança, é professor e regente da banda municipal da cidade de Afogados da Ingazeira, é clarinetista da Banda Sinfônica do Recife e integrante do grupo “SaGRAMA”.








Alex Sobreira

  
Natural de Recife/PE, é formado no Curso técnico em Violão erudito pelo Conservatório Pernambucano de Música e em Licenciatura Plena em Música pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Foi integrante do Sexto Capibaribe, Orquestra Retratos do Nordeste, Grupo Chorando em PE e Conjunto Pernambucano de Choro, todos sob a direção do bandolinista Marco Cesar; atuou, ainda, nos grupos Matéria Prima, Choro Brasil e Grupo Terra - Genuinamente Samba.

Foi professor convidado no IV ENCONTRO DE MÚSICOS DE BELO JARDIM onde ministrou máster-classes com o tema “Aspectos técnicos da Mão Direita nos Ritmos Pernambucanos”.

Participou de gravações de cds de vários artistas entre eles Inaldo Moreira, Geraldo Maia, Gonzaga Leal, Lula Queiroga, Silvério Pessoa, Naná Vasconcelos, Arabiando, Lucinha Guerra, Dalva Torres, Beto do bandolim, Coral Edgard Moraes, Antônio Carlos Nóbrega. Atuou em eventos por vários estados do país e também na França, ao lado do saxofonista Spok. Tocou ao lado de artistas como Alaide Costa, Marília Medalha, Tereza Cristina, Cristina Buarque de Holanda, Noca da Portela, entre outros.

É Professor e Músico Regente efetivo do SESC na unidade Santo Amaro em Recife-PE desde 2010.

Atualmente vem participando de diversas gravações profissionais como violonista de 7 cordas e é integrante do grupo “SaGRAMA” desde 2009.








João Pimenta


Natural do Recife, PE, iniciou seus estudos no Conservatório Pernambucano de Música, sob a  orientação do Professor José de Barros chagas. Estudou no curso de extensão na Universidade Federal da Paraíba e graduou-se em Licenciatura em música pela Universidade Federal da Pernambuco em 2007. Estudou contrabaixo Na Universidade Federal da Paraíba no curso de extensão sob a orientação do Professor Dr. Luciano Carneiro de Lima e Silva.
 
Participou de cursos em Brasília, Curitiba e Fortaleza. Teve aulas em Máster-class com os professores contrabaixistas tendo Milton Masciadri, Robert Black e Catalin Rotaru.

Foi integrante fundador em 2003 do Grupo Instrumental Orange criado e regido pelo Maestro Cussy de Almeida.

Atuou como convidado da Orquestra de Câmara do Conservatório Pernambucano de Música e da Orquestra de Câmara da Universidade Federal de Pernambuco.


Atualmente vem participando de diversas gravações profissionais, é Professor de contrabaixo acústico do Projeto Orquestra Criança Cidadã desde 2006 e contrabaixista da Orquestra Sinfônica do Recife e integrante do grupo “SaGRAMA”.


Prêmios:

Primeiro Lugar no concurso da Orquestra Sinfônica do Recife, 2001.






Antonio Barreto 
Marimba, Vibra e percussão
Natural de Recife/PE, obteve o título de mestre em 1995 pela Escola Superior de Zurique, (Master Performance Orchester)-Suíça, classe do Professor Horst Hofmann. Formado pela Universidade Federal da Paraíba - Bacharel em Música – Habilitação Percussão, na classe do Professor Odair Salgueiro; iniciou seus estudos no Conservatório Pernambucano de Música em 1980, tendo como professores José Xavier e Maurício Chiappetta de bateria. Tem Formação Pedagógica, habilitação em Didática das Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, pela Universidade de Pernambuco/UPE. 
Tem 07 Cds gravados com o Grupo SaGRAMA, 04 Cds gravados com a Orquestra Sinfônica do Recife. Foi do Professor Percussão Erudita e Supervisor do Curso de Percussão no Conservatório Pernambucano de Música (1994 – 2010), Professor do Centro Profissionalizante de Criatividade Musical do Recife (1984 – 1999), Ex-Timpanista e Chefe do Naipe de Percussão da Orquestra Sinfônica do Recife (1984 – 2010). Atualmente é professor do Bacharelado em Percussão da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, percussionista do Grupo SaGRAMA (www.sagrama.com.br), Coordenador e Diretor Artístico do Grupo de Percussão do Nordeste – GPN e Diretor Executivo da Associação Sinfônica Jovem. (www.grupodepercussaodonordeste-gpn.blogspot.com).
Trabalhou como percussionista na Casa de Ópera de Zurique, Orquestra Sinfônica de Zurique (SOZ), Tonhalleorchester, Orquestras do Estado de São Paulo, Paraíba e Natal. Foi membro do grupo de percussão CONTON – Suíça, durante o período de estudo.
Ministrou aulas no XIII, XIV, XX e XXI Seminário Internacional de Música/UFBA e no Iº Festival Internacional de Música de Natal/UFRN (1998), II Encontro Nacional de Bandas e Fanfarras de Pernambuco, Outubro de 1987. Professor de Percussão do IX FESTIVAL NACIONAL DE ARTE - FENEART/PB – Novembro de 2003. Participou do XIV Festival de Música Instrumental da Bahia/2006, Festival de Percussão 02 de Julho – Bahia (2008 e 2010), Orquestra Filarmônica de Itabaiana (Sergipe) período 14 – 20 de Outubro. Ministrou palestra na Semana da Música da UFPE – Nov/2011
Coordenador dos projetos: I Festival Nordestino de Percussão do Nordeste – FENOPE – Julho de 2000, Projeto Cultural I ENCONTRO PERCUSSIVO REC PE, Julho 2008, Percutindo por Pernambuco – 2010/2011, “CONSONÂNCIA” – 2010/2011, Percutindo à Quatro Mãos – 2011 e Curso de Capacitação de Músicos de Banda – Percussão – 2011.
Atuou como solista executando as seguintes obras: Divertimento para Marimba e Cordas de Radamés Gnattalli, (Orquestra de câmera “ïl Mosaico” – Suíça) concerto realizado no Mosteiro de São Bento, Olinda/PE e no Espaço Cultural em João Pessoa/PB, sob a regência de Hermann Ostendarp, Concertino para Tímpano, Metais e Percussão de Michael Colgrass, (Grupo de Metais da O.S.R.) sob a regência de Eugen Egan, Concertino de Vibrafone e Cordas de Siegrifd Fink: com a Orquestra de Câmara do Conservatório Pernambucano de Música, sob a regência de José Renato Accioly; Concerto p/ Vibrafone e Grupo de Percussão – Ney Rosauro com Grupo de Percussão do Nordeste, sob a regência de José Renato Accioly; Concertino para Xilofone e Orquestra de Toshiro Mayzumi; Música de Câmara; CARROSSEL, duo para Marimba e Vibrafone – David Friedmann/Samuel David.Fünf Anrufüngen op. 81b percussão solo de Bertold Hummel Schattenspiele, Concerto grosso para cordas, dois Violinos e Tímpanos (1943/44) de Adolf Brunner Concertino para Piano, Cordas e dois Percussionista de Andréas Nick, sob a regência de Peter Wettstein, Maio de 1990, Suíça; FIVE FOR ORGAN & MARIMBA de Myron J. Roberts: Concerto para Orgel e Percussão de N. Houfelder; Música Solo: American Suite para Caixa-clara de Gay G. Gauthreayx II: V. Improvisation Tímpano Solo de Eliott Carter; CONVERSATION Suíte para Marimba Solo de Akira Miyoshi; Frogs – Keiko Abe.
Participação na gravação e lançamento do Cd da cantora Cris Nolasco Pele Negra (29/06/2011 junto ao SaGRAMA, do Projeto Cultural SaGRAMA & Convidados Timbres da Cultura Nordestina (agosto/novembro)participou na qualidade de musicista do IV Encontro Nacional de Flauta Doce: Novos Caminhos da Flauta Doce (out 2010), participou do X Encontro Regional Nordeste da ABEM, JUN/2011, participou junto ao Grupo de Percussão do Nordeste do XXI Festival de Inverno de Garanhuns (julho), participou no recital de Canto da musicista Simone Foltran, estreando obra inédita do compositor Samuel Cavalcanti – Mimese, participou da Orquestra de Câmara da UFPE, Música Moderna, Nov2011, Estreou obra do compositor Nelson Almeida, Calunga para Metais e Percussão, participou no XIV VIRTUOSI como  interprete na palestra A MÚSICA CONTEMPORÂNEA DO NORDESTE e como  músico convidado da orquestra do festival– Dez 2011.





Hugo Medeiros, Bateria e percussão

Hugo Medeiros nasceu no Recife em 1985 e iniciou seus estudos de música aos 13 anos. Graduou-se em Licenciatura em Música na UFPE é professor de bateria do Conservatório Pernambucano de Música. Estudou bateria com Ebel Perrelli, Maurício Chiappeta, Sandro Moura e Sidney Rock, e percussão erudita com Antônio Barreto. Atualmente, toca com o SaGRAMA, Mojav Duo, Tareco Trio, Rua e Quarto Aberto e tem, cada vez mais, enveredado para uma linha experimental da música.



            Participou do 30° e 31° Curso Internacional de Verão de Brasília (CIVEBRA), onde teve aulas de bateria com Kiko Freitas, Rafael Barata e Edu Ribeiro. Participou também das etapas educativas da Mostra Internacional de Música de Olinda nos anos 2006, 2007 e 2008, na área de Percussão Erudita, sob orientação de Lino Hoffman e Rodrigo Foti. Estudou áudio no Curso de Áudio Profissional – André Sonoda, e têm experimentado esse conhecimento em seu home studio. Participou também da Oficina de Ambientes Sonoros Imersivos, sob a orientação de Thelmo Cristovam. Em janeiro de 2012, teve aulas com o saxofonista americano Steve Coleman, abordando conceitos da música experimental criativa.  
            Já tocou com um grande número de grupos, o que o permitiu ter contato com diferentes “frentes musicais”, incluindo a música sinfônica, camerística, o jazz, o blues, o hip-hop, o rock progressivo, o free jazz, o indie rock e a música tradicional pernambucana. Dentre estes grupos/artistas estão: Orquestra Sinfônica Jovem do Conservatório Pernambucano de Música, Mocambo Big Band, Grupo de Percussão do Nordeste, Sapienz, Viruz, Double Six Band, Poeta Carcará, Cachumbro Instrumental, Sambê, Cláudio Almeida, André Maria, Gerardo Iacoucci, Paul Scea, Txaimus. Com o SaGRAMA, tocou ao lado de Naná Vasconcelos, Orquestra de Câmara da Cidade de João Pessoa, Getúlio Cavalcanti, Maciel Melo, Spok, Silvério Pessoa, Renata Rosa, Isaar, Edilza, Fred Andrade, Quarteto Encore, Marco César e Contracantos, e com o Txaimus ministrou oficinas de percussão corporal e tocou ao lado dos coros Les Escales e Orfeo, na França.        
            Tocou em diversos festivais como o Festival de Inverno de Garanhuns, Mostra Internacional de Música em Olinda, Raiz & Remix, Festival Geraldo Azevedo de Música, Festival de Música Instrumental de Abreu e Lima, Semana Chico Science Propagando, Encontro Percussivo REC-PE, Fête de la Musique, Musiques du Monde, Noar Coquetel Molotov 2011, 1ª, 2ª e 3ª Mostra Leão do Norte, ÚNICO, Timbres da Cultura Nordestina e Sonora UFPE.           
            Realizou gravações com Sambê (Insano - 2006), Cláudio Almeida (Noites Brasileiras - a Música de Zédantas - 2008) e com o SaGRAMA (Chão Batido, Palco, Picadeiro - 2008), além de ter participado de diversas gravações independentes. Com o SaGRAMA, foi indicado na categoria de “Melhor Grupo Instrumental” no 22° Premio da Música Brasileiralho com o disco “Chão Batido, Palco, Picadeiro”. Compôs e gravou a trilha sonora dos documentários “Centenário do Sul” e “Livros e Mundos”, do espetáculo “Corposição” (Coletivo DAM), da vídeo dança “Bokeh” (Cia. Etc.), premiada na categoria Experimental do 12º Festival de Vídeo de Pernambuco, do espetáculo Dark Room (Cia. Etc.), da performance solo “Sobre Mosaicos Azuis – Proj. o Solo do Outro” , de Januária Filizola, e dos curtas “Puck, O Palhaço Badtrip” (Coletivo Fabrica-Si) e “No Me Pressiones” (Roy Lopez).           
            Produziu o disco “Do Absurdo“, do seu grupo Rua, projeto contemplado no FUNCULTURA 2009, lançado em 2011. Atualmente está finalizando as trilhas para o documentário Zuleno, dirigido por Felipe Peres, para o próximo espetáculo de dança da Cia.
Etc e para o curta-metragem El hombre, la casa y El Leaving, de Ygor Gama.





Tarcisio Resende, Percussão

Natural de Recife, PE, iniciou seus estudos de Percussão Erudita no Conservatório Pernambucano de Música. Estudou percussão popular no Centro Cultural Dáruê Malungo.


Atuou como músico convidado da Orquestra Sinfônica do Recife, Orquestra Suzuki, Orquestra de Câmara do Conservatório Pernambucano de Música, Dáruê Malungo, Afoxé Ilê D’’Egbá, Maracatu Nação Estrelar, Maracatu Porto Rico.

Criou o Grupo de Percussão Popular “QUEBRA-BAQUE” e vêm ministrando oficinas sobre os ritmos populares do nordeste em diversas cidades de Pernambuco.

Tem trabalhos publicados na área de percussão popular, onde lançou recentemente em parceria com o músico Climério de Oliveira, os livros “Batuque-Book vol. I - Maracatu” e “Batuque-Book Vol. II - Caboclinho”
Em 2009 e 2010, ministrou durante 2 meses em cada ano na Europa, máster-classes de percussão popular e elementos do maracatu nos países Holanda, Áustria, França e Alemanha.
Atualmente, é percussionista do “Grupo de Percussão do Nordeste”, “Balé Experimental”  e  “Chá de Zabumba”.  É também professor do Movimento Pró-criança e integrante do grupo “SaGRAMA”.




Histórico

Em 1995, o grupo SaGRAMA foi  criado no Conservatório Pernambucano de Música  por  iniciativa do Professor e  Flautista  Sérgio Campelo. O grupo trabalha a música pernambucana baseada nas manifestações de nossa cultura popular, com uma linguagem mais elaborada, mais erudita. Constituído de instrumentos acústicos, os 9 músicos buscam o máximo de efeitos sonoros em suas composições.

Em 1998, o grupo SaGRAMA criou e gravou a trilha sonora original da  microssérie “O AUTO DA COMPADECIDA” do escritor Ariano Suassuna, exibida pela Rede Globo com direção geral de Guel Arraes, que no ano de 2000, foi recordista nacional na versão lançada nos cinemas de todo Brasil.  Através da Globo Filmes, o SaGRAMA gravou seu primeiro CLIP em 35mm, com direção geral de Guel Arraes, assistência de direção de Lula Queiroga e produção da Luni Produções.

Em 2000, o grupo compõe a trilha sonora original da Peça Teatral “À ver estrelas...  ”, de Adriana Falcão e João Falcão. Aconteceram 9 apresentações, com a participação dos músicos do SaGRAMA  em cena interagindo com os atores da peça.

Em 2002, o SaGRAMA compôs e gravou a trilha sonora original do filme “O BRASIL IMPÉRIO NA TV” das diretoras Fátima Accetti e Cynthia Falcão, uma realização da Fundação Joaquim Nabuco em parceria com o Ministério da Educação.

Em 2003, o grupo compõe a trilha sonora original da Peça Teatral “Fernando e Isaura”, primeiro romance do escritor Ariano Suassuna, adaptada pelo diretor Carlos Carvalho. Durante 3 meses em cartaz, todos os sábados e domingos, os músicos do SaGRAMA estiveram em cena interagindo com os atores da peça. Está peça foi repetida durante 3 meses no final do ano de 2005, novamente com a participação do SaGRAMA em cena.

Em 2004, numa produção conjunta dos paises Brasil e Portugal, o grupo assinou em parceria com o compositor português Ricardo Dias, a trilha sonora de outra peça teatral: “Quem tem, tem medo”, do diretor Junior Sampaio.

No início do ano de  2005, o SaGRAMA  realiza um espetáculo no Sesc-Copacabana no Rio de Janeiro, onde grava um filme de 26 minutos com depoimentos de como se constrói uma trilha sonora. Este filme será o “Make Of” do filme o Auto da Compadecida que estará sendo exibido através de um caminhão com uma tela adaptada, em diversas cidades do Rio de Janeiro dentro do Projeto Cinema Tocado

Em 2005, o SaGRAMA faz adaptação da trilha sonora original composta pelo músico Tim Rescala, da Peça Teatral Infantil “O Cavalinho Azul  ”, baseada na obra de Maria Clara Machado. Com direção geral de José Manoel, conteceram 4 apresentações, com a participação dos músicos do SaGRAMA  em cena, interagindo com os atores e cantores infantis da peça.

Em 2006, o SaGRAMA assina a autoria de mais uma trilha sonora. Desta vez para a peça teatral “Histórias de além-mar” da Companhia Muganga de Amsterdam-Holanda, da diretora Cláudia Maoli.

O SaGRAMA tem 7 discos gravados e vendidos em todo Brasil:

1ºCD - Leva o mesmo nome do grupo “SaGRAMA”, foi finalista do prêmio “SHARP 1998”, na categoria  música  instrumental. (1998 - Selo LG - PE).

2ºCD - Intitulado “ENGENHO”, teve o lançamento nacional em Maio de 2000 na  FUNARTE no Rio de Janeiro e na UNICAMP em Campinas-SP. (1999 - Selo LG - PE).

3ºCD - Com o título “TRILHA SONORA - O AUTO DA COMPADECIDA”  é  sucesso de crítica e venda em todo Brasil. (2000 - Selo Natasha - RJ).

4º CD - Intitulado “TÁBUA DE PIRULITO”, foi lançado no Recife em julho de 2002. Este CD conta com a participação de convidados especiais como o Quinteto de Cordas da Paraíba, o violonista Fred Andrade, o baterista Ebel Perreli, as crianças do Daruê Malungo, entre outros..... (2002 - Selo LG - PE).

5º CD lançado Juntamente com o filme, é mais uma trilha sonora original do SaGRAMA, intitulado "BRASIL IMPÉRIO NA TV". (2002 - Selo LG - PE).

6° CD intitulado “TENHA MODOS”, foi lançado no Recife em abril de 2007. “Tenha Modos” retrata através da música, toda magia e vibração dos folguedos do carnaval do Recife, Olinda e interior de Pernambuco.  Este Cd conta com a participação especial de músicos renomados de nossa cultura popular como Spok, Maciel Salu, Coro Contracantos, Quebra-baque, entre outros. (2007 - Selo LG - PE).

7° CD O SaGRAMA  lançou recentemente, através da  PETROBRAS (lei Ruanet), o 7° Cd da carreira do grupo, intitulado “CHÃO BATIDO, PALCO, PICADEIRO”, que conta com a participação especial dos renomados músicos Wagner Tiso e Yamandú Costa. (2008 – Selo Humaitá – RJ / 2010 – Biscoito Fino - RJ).


Premiações  

- Primeiro lugar no “Prêmio Aeso de Cultura Pernambucana” em 1998, categoria música.
- O primeirp CD do grupo foi finalista do prêmio “SHARP 1998”, na categoria  música  instrumental.
- Homenageados no “23º Baile dos Artistas” em 2001, destaque música. 
- Primeiro lugar no “Prêmio Bandepe Valor Pernambucano Arte e Cultura” em 2002, categoria música.
- Prêmio especial do júri APACEPE de Teatro e Dança – 2004 pela realização da trilha sonora da peça teatral “Fernando e Isaura”.

- Indicado ao PRÊMIO DA MÚSICA BRASILEIRA – 2011, na categoria “Melhor Grupo Instrumental”.

A música do SaGRAMA encontra-se em:

FILME(35mm)    O Auto da Compadecida   (Autor da trilha sonora original)

CURTA(35mm)   

  • O velho, o mar e o lago (Direção musical e autor da trilha sonora original)     
  •  A história da eternidade (Direção musical e autor da trilha sonora original)           
  • Rapsódia para um homem comum (Direção musical e autor da trilha sonora original)           

  • A composição do vazio   (Obras cedidas)
  • Isabel (Direção musical, autor da trilha sonora original e obras cedidas)
  • A Árvore sagrada (Direção musical, autor da trilha sonora original e obras cedidas)     
VÍDEO  

  • O Brasil-Império na TV   (Direção musical e autor da trilha  sonora original)        
  • Carnavais                       (Obras cedidas)
  • A estética do cangaço     (Obras cedidas)
  • Brasil-Portugal-500 anos (Obras cedidas)
  • O Dom da sabedoria       (Obras cedidas)
  • Vila do céu                    (Obras cedidas)


CD ROOM 

  • Viagem em torno de Gilberto Freyre (Obras cedidas)
  • História (nem sempre) bem humorada de Pernambuco (Obras cedidas)


TEATRO         

  • À ver estrelas...  (Direção musical, autor da trilha  sonora original e  arranjador das canções do diretor geral  João Falcão) 
  •  Fernando e Isaura  (Direção musical, autor da trilha  sonora original e arranjador das canções do diretor geral Carlos Carvalho)  
  • A maquina    (Obras cedidas)
  • Mamulengo sorriso ( Obras cedidas )
  •  Quem tem, tem medo - PORTUGAL  (Direção musical, autor da trilha  sonora)
original em parceria com o músico Português Ricardo Dias)

  • Historias de Além-mar - HOLANDA (Direção musical, autor da trilha  sonora original)
BALÉ         

  • Cia de Dança Perna de Palco(PE)  (Obras criadas especialmente para cena e obras cedidas)
  • Trupe do Passo(RJ)                       (Obras cedidas)
  • Balé Íris de Alagoas(AL)                (Obras cedidas)