quinta-feira, 3 de setembro de 2009
domingo, 23 de agosto de 2009
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
sexta-feira, 8 de maio de 2009
History
The musical group SaGRAMA was founded in 1995 within the Conservatório Pernambucano de Música by the teacher and flute player Sérgio Campelo. SaGRAMA brings its own elaborate,
erudite language to bear on folk themes from the popular culture of the northeastern
Brazilian state of Pernambuco. Its nine musicians play both erudite instruments (such as double bass, flutes, clarinet, bass clarinet, marimba, snare drum, tom-toms) and popular instruments
(such as caboclinhos arrows, maracatu alfaia, pífanos, ten-string guitar). This blend of acoustic instruments create a wealth of sound effects achieving an intricate, exotic sound tapestry.
Awards: First prize for music in 1998 Prêmio Aeso de Cultura Pernambucana (given to groups which spread the culture of Pernambuco). Homage in the 23rd Baile dos Artistas in 2001, for musical prominence. First prize for music in the 2002 Prêmio Bandepe Valor Pernambucano Arte e Cultura.
CDs:
SaGRAMA has five CDs recorded and available in Brazil:
1st CD - Sa grama was finalist of the 1998 Sharp Awards in the instrumental music category. (1998, LG label)
2nd CD - Engenho was released in 1999 in Recife and in 2000 in the city of Rio de Janeiro and the state of São Paulo. (1999, LG label)
3rd CD - Trilha sonora - O Auto da Compadecida (soundtrack) has been widely acclaimed by critics and public alike. (2000, Natasha label)
4th CD - Tábua de pirulito was released in Brazil in 2002. Among the many musicians taking part are Quinteto de Cordas da Paraíba (string quintet), guitarrist Fred Andrade, drummer Ebel Perreli, percussionist Homero Basílio, and the children from Daruê Malungo. (2002, LG label).
5th CD - Trilha sonora - O Brasil-Império na TV (soundtrack) is a recreation of Brazilian music during the Empire: SaGRAMA uses its own language and instruments.
film O Auto da Compadecida**. In 1998, SaGRAMA wrote and recorded the soundtrack for this television miniseries based on a play written by Ariano Suas suna. The mini-series was directed
by Guel Arraes and broadcast by Rede Globo channel. Retaining this original soundtrack, the series was re-released in 2000 as a feature film that broke all boxoffice records. In the 35mm clip of the track Mãe dos homens. This clip was directed by Guel Arraes and Lula Queiroga and released in 2000. This musical theme accompanies the character of Compadecida, played by Fernanda Montenegro in the feature-length film O Auto da Compadecida. The clip includes some footage from the film itself. In the film in eight episodes O Brasil-Império na TV**. In 2002, SaGRAMA wrote and recorded the soundtrack for this film directed by Fátima Accetti and
Cynthia Falcão for broadcasting to millions of Brazilian students on educational TV and video.
In the choreography of the Brazilian Olympic Synchronized Swimming Team in the Pan-American Olympic Games in Winnipeg (Canada)*.
In the cd-roms: Viagem em torno de Gilberto Freyre*, História (nem sempre) bem humorada de Pernambuco* .
In the theatre plays: A ver estrelas...** (music created in association with João Falcão), A máquina*, Terra adorada*, Mamulengo sorriso* .
* Using material previously released on CD.
** Musical direction and creation of the original
soundtrack.
“Unquestionably, the instrumental music from the northeast has a special place in the canon
of Brazilian music. Ever since the Armorial Movement, led by Ariano Suassuna, northeastern
music has been covered extensively in the media, attracting not only various studies on
the subject, but also composers and musicians from later generations who became fans of the
movement. The excellent SaGRAMA, formed by teachers at the Conservatório Pernambucano de Música, was to continue this trend. Its musicians belong intrinsically to the generation of musicians influenced by the Armorial Movement. The varied repertoire on this CD, with its
expressive strength, conveys the musical essence of the soul of the northeast of Brazil. These works clearly show the amazing virtuosity and versatility of the musicians of the group. Those who appreciate good music will know how to enjoy the message of SaGRAMA and will await the new pleasures offered by future releases.”
Clóvis Pereira
quinta-feira, 7 de maio de 2009
quarta-feira, 6 de maio de 2009
terça-feira, 5 de maio de 2009
terça-feira, 21 de abril de 2009
DISCOS
“O maestro Sérgio Magnani, em seu livro Expressão e Comu nicação
na Linguagem da Música, escreveu, em uma ligeira análise sobre o novo e o original: ‘Há épocas, como a atual, que parecem obcecadas pela preocupação de descartar tudo o que pode lembrar o passado, mesmo sendo ele recente’. No momento em que o trabalho musical estabelece, como prioridade o entendi mento desse passado, descartá-lo seria, não apenas um ato inadequado, mas, impossível. Chega-se, então, ao âmago da questão. Como fazer com que o passado se assemelhe ao novo? Magnani acentua, ainda em seu livro: ‘O novo como tal não importa, sim enquanto original; porque o novo pode se repetir como nos processos tecnológicos e na produção artesanal de interesse, unicamente, profissional mas só o original é irrepetível’.
O escritor Unamuno registrou em seu prólogo às poesias escolhidas de Machado: ‘a originalidade não consiste na novidade dos temas, mas na maneira de os sentir’. Eu acrescentaria: e de os transmitir. É o que ocorre com essa parceria SaGRAMA e o Projeto 500 anos - Um Novo Mundo na TV, da Fundação Joaquim Nabuco, através da Massangana Multimídia Produções. Esta série de vídeos com bonecos iniciada em 1998, focaliza a formação e o desenvolvimento de nossa sociedade, atingindo um público de 28 milhões de alunos da rede pública, em todo o país através da TV Escola do Ministério da Educação. Para criar a trilha sonora do módulo `Brasil-Império’, foi escolhido o grupo SaGRAMA. A direção musical do trabalho é de Sérgio Campelo, líder do grupo composto por músicos de formação erudita adquirida no Conservatório Pernambucano de Música, instituição que vem projetando verdadeiros destaques na música brasileira. No caso espe cífico deste trabalho, o SaGRAMA procura reinventar a música do Brasil na época do Império. Este cd conta, ainda, com a participação especial do grupo Faces do Subúrbio, na faixa Antigos Privilégios. Trata-se de uma banda formada por jovens do Recife, que agrega o rap à música popular regional. Formada em 1992, tem três cds gravados, o último com indicação para o Grammy. São parcerias como essas, que afirmam cada vez mais, a competência do homem do nor deste brasileiro.”
Renato Phaelante
“O velho apartheid populares e eruditos é derrubado por Tábua de pirulito, o quarto disco do grupo pernambucano SaGRAMA. Mas trata-se de uma demolição sutil, integradora, onde os dois canais fundem-se numa proposta que o diretor musical Sérgio Campelo, autor da maioria dos arranjos e de cinco das 17 faixas, identifica com o conceito armorial. Ex-integrante (durante três anos) do Quarteto Romançal, vinculado ao movimento fundado pelo teatrólogo Ariano Suassuna nos anos 70, Sérgio assinala linhas paralelas com esse ideário, a partir da formação clássica do SaGRAMA. Criado em 1995 no Conservatório Pernambucano de Música, o grupo confere tratamento ca me rístico à música popular nordestina, incluindo a folclórica. Em Tábua de pirulito há até uma estilização de música indígena, na faixa Cauin. Três vozes se repetem em situações diferentes, um flautim emula a gaita enquanto o ritmo é palmilhado por maracas, ‘instrumento de percussão comum aos índios fulni-ô de nossa região’, descreve. Com o nome garimpado numa escala musical de origem indo-européia, o SaGRAMA tem feito carreira à margem do mercadão com discos encaixados em projetos de incentivo cultural. Mas desde o de estréia, em 1998, que levou o nome do grupo e vendeu 11 mil cópias, o SaGRAMA moldou seu público. Em 2000 foi lançado Engenho e no ano passado o país inteiro ficou conhecendo sua trilha sonora para o filme O Auto da Compadecida, adaptado da montagem de TV de Guel Arraes da peça escrita por Ariano Suassuna. Devotado ao acústico, o noneto é formado por Campelo, Frederica Bourgeois (flautas), Crisóstomo Santos (clarinete), Cláudio Moura (viola nordestina), Fábio Delicato (violão), João Pimenta (contrabaixo), Antônio Barreto (marimba), Gilberto Campello e Tarcísio Resende (percussão). ‘Mas todos tocam vários instrumentos o que dá ao grupo uma boa opção de timbres’, define o líder.
A propósito, os arranjos têm a preocupação de não identificar a condução do tema por um único instrumento, evitando a linearidade. Há freqüentes contrapontos, jogo de vozes e a intervenção de instrumentos pouco usuais como marimba, vibrafone, clarone, xilofone, viola nordestina, contrabaixo, flautas de vários tipos (o que permite o recurso uníssono muito usado nas primitivas bandas de pífanos) e a popular rabeca. Na área de percussão a folia é ainda maior: tom-tons, timbales, gongo, latas, prato suspenso, multi-ganzá, chimbal, ovinhos, moringa de três bocas, caixa-clara, alfaia de macaíba (típica do maracatu), caxixis e obviamente pandeiro, triângulo e zabumba. ‘No novo disco procuramos buscar gêneros que não entraram nos anteriores’, separa Campelo, indicando entre eles o reisado da faixa de abertura Guerreiro do além-mar, a chegança de Gajeiro (com participação especial do Quinteto de Cordas da Paraíba) e a Louvação, que nomeia a composição lenta, evocativa de Cláudio Moura, pontuada por vibrafone e surdão. Pé de camurça, por sua vez, baseou-se na ‘La ursa’ a brincadeira de crianças que saem batendo lata e pedindo dinheiro no carnaval do Recife. Outra jóia do repertório é a Rabecada, composição do maestro de frevos José Menezes (não confundir com seu homônimo mago das cordas, radicado no Rio). A elaborada trama orquestral (onde dialogam flautas, clarinete, viola, violão, baixo e percussão) permite ao solista convidado, Yerko Pinto (1º violino do referido Quinteto de Cordas da Paraíba) altos vôos no instrumento considerado primitivo. Há ainda temas de latitudes estéticas diversas como o baião Cantiga, o quadrilheiro Carnavá na roça e o agalopado Lamento ribadêro. Não falta nem o básico Luiz Gonzaga numa composição menos difundida, a toada Légua tirana (parceria com Humberto Teixeira, lançada em 1949), relida num dolorido contraponto de valsa. O disco é dedicado a outro criador de peso, o maestro Dimas Sedícias, da cidade de Bom Jardim-PE, que faleceu em setembro passado, aos 71 anos. ‘Ele era um entusiasta do SaGRAMA. Aparecia nos ensaios, fazia arranjos, trazia músicas novas’, recorda Campelo. Do celebrado, além de Pé de camurça (com Ro mero Amorim), foram escolhidas Papagaio de papel e Brilhareto. Outros eloqüentes exemplos que acasalam com perfeição o eco das ruas nas salas de concerto.”
Tárik de Souza
“O nordeste brasileiro continua dando provas de imensa vitalidade cultural. O trabalho de seus artistas – instrumentistas e compositores – no campo da música é o mais significativo atestado de sua riqueza cultural. Uns menos e outros mais declaradamente, mas todos vimos nos beneficiando das fontes populares da cultura nordestina. O mais novo trabalho dos jovens músicos do SaGRAMA é uma evidente demonstração da filiação que esses artistas têm para com a música do seu povo. Gêneros musicais já tradiciona lizados como o frevo, o maracatu, o baião, etc, e outras formas reelaboradas de música instrumental são apresentados por um grupo de instrumentistas afinados em colaborar verdadeiramente com o espírito da música. Contando com um variado naipes de instrumentos, os músicos do SaGRAMA avançam na direção de uma música cada vez mais refinada, mas que não perde sua capacidade de seduzir. Digo isso porque a sua música tanto se escuta com os ouvidos quanto com o corpo todo. Agora memo, enquanto escrevo essa apresen tação, escutando as músicas que compõe o cd, já me levantei umas duas ou três vezes para saracotear o corpo no meio da sala. O trabalho do SaGRAMA vem contrariar esse conceito tão difundido pela ideologia cultural dominante de que boa arte é chata. Esse é mais um desses deformados e deformadores conceitos que nos empurram diariamente pela mídia massifica dora e irres ponsável. A música do SaGRAMA é música boa. É aquela música que divertindo-nos, alegrandonos, comovendo-nos também nos educa e eleva.”
Antonio Nóbrega
“Indubitavelmente, a música instrumental nordestina ocupa hoje
Clóvis Pereira
Músicos
Frederica Bourgeois
Natural de Recife/PE, iniciou seus estudos musicais no Conservatório Pernambucano de Música.
Atualmente está cursando Licenciatura Plena em Música pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). É flautista da Orquestra Sinfônica do Recife, Professora do Conservatório Pernambucano de Música e integrante do grupo “SaGRAMA”.
Crisóstomo Santos
Alex Sobreira
João Pimenta
Atualmente vem participando de diversas gravações profissionais, é Professor de contrabaixo acústico do Projeto Orquestra Criança Cidadã desde 2006 e contrabaixista da Orquestra Sinfônica do Recife e integrante do grupo “SaGRAMA”.
Primeiro Lugar no concurso da Orquestra Sinfônica do Recife, 2001.
Hugo Medeiros, Bateria e percussão
Hugo Medeiros nasceu no Recife em 1985 e iniciou seus estudos de música aos 13 anos. Graduou-se em Licenciatura em Música na UFPE é professor de bateria do Conservatório Pernambucano de Música. Estudou bateria com Ebel Perrelli, Maurício Chiappeta, Sandro Moura e Sidney Rock, e percussão erudita com Antônio Barreto. Atualmente, toca com o SaGRAMA, Mojav Duo, Tareco Trio, Rua e Quarto Aberto e tem, cada vez mais, enveredado para uma linha experimental da música.
Já tocou com um grande número de grupos, o que o permitiu ter contato com diferentes “frentes musicais”, incluindo a música sinfônica, camerística, o jazz, o blues, o hip-hop, o rock progressivo, o free jazz, o indie rock e a música tradicional pernambucana. Dentre estes grupos/artistas estão: Orquestra Sinfônica Jovem do Conservatório Pernambucano de Música, Mocambo Big Band, Grupo de Percussão do Nordeste, Sapienz, Viruz, Double Six Band, Poeta Carcará, Cachumbro Instrumental, Sambê, Cláudio Almeida, André Maria, Gerardo Iacoucci, Paul Scea, Txaimus. Com o SaGRAMA, tocou ao lado de Naná Vasconcelos, Orquestra de Câmara da Cidade de João Pessoa, Getúlio Cavalcanti, Maciel Melo, Spok, Silvério Pessoa, Renata Rosa, Isaar, Edilza, Fred Andrade, Quarteto Encore, Marco César e Contracantos, e com o Txaimus ministrou oficinas de percussão corporal e tocou ao lado dos coros Les Escales e Orfeo, na França.
Tocou em diversos festivais como o Festival de Inverno de Garanhuns, Mostra Internacional de Música em Olinda, Raiz & Remix, Festival Geraldo Azevedo de Música, Festival de Música Instrumental de Abreu e Lima, Semana Chico Science Propagando, Encontro Percussivo REC-PE, Fête de la Musique, Musiques du Monde, Noar Coquetel Molotov 2011, 1ª, 2ª e 3ª Mostra Leão do Norte, ÚNICO, Timbres da Cultura Nordestina e Sonora UFPE.
Realizou gravações com Sambê (Insano - 2006), Cláudio Almeida (Noites Brasileiras - a Música de Zédantas - 2008) e com o SaGRAMA (Chão Batido, Palco, Picadeiro - 2008), além de ter participado de diversas gravações independentes. Com o SaGRAMA, foi indicado na categoria de “Melhor Grupo Instrumental” no 22° Premio da Música Brasileiralho com o disco “Chão Batido, Palco, Picadeiro”. Compôs e gravou a trilha sonora dos documentários “Centenário do Sul” e “Livros e Mundos”, do espetáculo “Corposição” (Coletivo DAM), da vídeo dança “Bokeh” (Cia. Etc.), premiada na categoria Experimental do 12º Festival de Vídeo de Pernambuco, do espetáculo Dark Room (Cia. Etc.), da performance solo “Sobre Mosaicos Azuis – Proj. o Solo do Outro” , de Januária Filizola, e dos curtas “Puck, O Palhaço Badtrip” (Coletivo Fabrica-Si) e “No Me Pressiones” (Roy Lopez).
Produziu o disco “Do Absurdo“, do seu grupo Rua, projeto contemplado no FUNCULTURA 2009, lançado em 2011. Atualmente está finalizando as trilhas para o documentário Zuleno, dirigido por Felipe Peres, para o próximo espetáculo de dança da Cia. Etc e para o curta-metragem El hombre, la casa y El Leaving, de Ygor Gama.
Tarcisio Resende, Percussão
Histórico
- O velho, o mar e o lago (Direção musical e autor da trilha sonora original)
- A história da eternidade (Direção musical e autor da trilha sonora original)
- Rapsódia para um homem comum (Direção musical e autor da trilha sonora original)
- A composição do vazio (Obras cedidas)
- Isabel (Direção musical, autor da trilha sonora original e obras cedidas)
- A Árvore sagrada (Direção musical, autor da trilha sonora original e obras cedidas)
- O Brasil-Império na TV (Direção musical e autor da trilha sonora original)
- Carnavais (Obras cedidas)
- A estética do cangaço (Obras cedidas)
- Brasil-Portugal-500 anos (Obras cedidas)
- O Dom da sabedoria (Obras cedidas)
- Vila do céu (Obras cedidas)
- Viagem em torno de Gilberto Freyre (Obras cedidas)
- História (nem sempre) bem humorada de Pernambuco (Obras cedidas)
- À ver estrelas... (Direção musical, autor da trilha sonora original e arranjador das canções do diretor geral João Falcão)
- Fernando e Isaura (Direção musical, autor da trilha sonora original e arranjador das canções do diretor geral Carlos Carvalho)
- A maquina (Obras cedidas)
- Mamulengo sorriso ( Obras cedidas )
- Quem tem, tem medo - PORTUGAL (Direção musical, autor da trilha sonora)
- Historias de Além-mar - HOLANDA (Direção musical, autor da trilha sonora original)
- Cia de Dança Perna de Palco(PE) (Obras criadas especialmente para cena e obras cedidas)
- Trupe do Passo(RJ) (Obras cedidas)
- Balé Íris de Alagoas(AL) (Obras cedidas)